O slogan Pátria Educadora, lançado
por Dilma Rousseff em seu discurso de posse no Congresso Federal, em janeiro de
2015, permanece sendo uma anedota diante das decisões do governo, que além de
cortar 7 bilhões do orçamento para a educação, compromete a busca, a conservação,
o estudo e a exposição da história através da falta de investimento nos museus brasileiros.
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O Museu Paulista ou Museu do
Ipiranga, fundado para imortalizar a história da Independência do Brasil, está
fechado desde agosto de 2013 e tem previsão de reinauguração somente em 2022.
Em seu acervo estão esculturas, quadros, joias, moedas, medalhas, móveis,
documentos de grande relevância histórica que possuem correspondência com a Independência.
Dentre as obras de arte, destaca-se o quadro “Independência ou Morte”, de Pedro
Américo.
Já o Museu Mariano Procópio,
da cidade mineira de juiz de Fora, está fechado desde 2009 e não tem previsão
de reabertura. Contando com um dos mais ricos acervos do país, abriga quadros,
esculturas e obras de arte variadas correspondentes ao período monárquico brasileiro,
além de reunir inúmeras peças vindas do Palácio de São Cristóvão, no Rio de
Janeiro. O “fardão da maioridade”, usado por Dom Pedro II quando foi
considerado maior e apto a imperar, encontra-se neste museu.
No Rio de Janeiro, a
situação não é diferente. O chamado Museu Nacional de História Natural ficou
fechado 11 dias em janeiro de 2015 por falta de investimento do governo federal.
A antiga residência dos Imperadores choca pelo péssimo estado de conservação. O
prédio que já havia sido descaracterizado e vandalizado nos primeiros anos de república,
agora passa pelo total esquecimento das autoridades e está em ruínas.
Em comum, os três museus
contam a história da monarquia no Brasil. Passado que a república insiste em
esconder.