Dom Antonio e Dona Christine de Orleans e Bragança participam das comemorações pelos 127 anos da assinatura da Lei Áurea
A igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos
Imagem: divulgação
No último dia 13 de maio, a Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos mandaram celebrar Santa Missa Solene, em Ação de Graças, pelos 127 anos da Lei Áurea, assinada pela Princesa Dona Isabel, em 13 de maio de 1888. A Família Imperial do Brasil foi representada por SS.AA.RR., o Príncipe Dom Antonio e a Princesa Dona Christine de Orleans e Bragança, unindo-se aos Irmãos e Irmãs e a comunidade que lotou o templo. O Príncipe Dom Antonio é o terceiro da linha sucessão ao Trono Imperial do Brasil. A celebração foi oficiada pelo Capelão, o Revmo. Sr. Pe. Edmar Augusto Costa.
Com grande entusiamo, os Irmãos e Irmãs receberam os Príncipes para a importante data
O tradicional templo em estilo colonial, construído há 300 anos, no centro do Rio de Janeiro, que foi Catedral por mais de 70 anos e recebeu a Família Real Portuguesa em sua chegada, em 1808, hoje sofre, além das ações do tempo - que favoreceram infiltrações e outras ameças que comprometem a estrutura do patrimônio, também com o descaso do governo da república, que há mais de dez anos ignora a necessidade de um amplo restauro.
A Imperial Irmandade, fundada em 1640, tem grande gratidão pela Princesa Dona Isabel, que além de assinar a Lei Áurea, demonstrou durante toda a sua vida, um grande respeito e contribuição a raça negra. Seja, no Paço de São Cristóvão, no Paço Isabel, na casa de Petrópolis ou no Quilombo do Leblon, por seus escritos e seu incondicional amor ao próximo, Dona Isabel sempre demonstrou o senso de dever e justiça, apoiando esta nobre causa. No contexto atual, os Irmãos e Irmãs de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos constituem verdadeiro exemplo para os brasileiros, por se recusarem a engrossar as fileiras de orientação revolucionária, que renegam o importantíssimo papel da Redentora na libertação dos escravos, tentando substitui-la pela figura tirânica e escravagista de Zumbi dos Palmares. Reconhecer Dona Isabel, como principal promotora das causas abolicionistas é, mais do que nunca, é um dever e um ato de justiça.
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