Entenda nossa Realeza
Para quem não conhece a realidade Dinástica, exponho aqui a árvore genealógica* parcial da Família Imperial: os filhos de Dona Isabel constituem dois ramos distintos. Os filhos, netos e bisnetos de Dom Pedro de Alcântara, que renunciou seus direitos ao Trono do Brasil, porem mantiveram e ainda mantém a titulação de Príncipes de Orleans e Bragança, são chamados de Ramo de Petropólis, em referência a cidade que os acolheu, após a revogação da lei de Banimento. Já os filhos do Príncipe Imperial Dom Luiz Maria casado com Dona Maria Pia, nascida Princesa das Duas-Sicílias, que detiveram e detém os direitos sucessórios desde 1908, são chamados de Ramo de Vassouras, em referência cidade de Vassouras no Rio de Janeiro, localidade escolhida para abrigar a Família. Deste Ramo é provindo Sua Alteza Imperial e Real o Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil. Ele é filho de Dom Pedro Henrique e de Dona Maria Isabel, nascida Princesa da Baviera, portanto é neto de Dom Luiz Maria.
"TAL É A FORÇA DA LEGITIMIDADE NAS MONARQUIAS!"
"Quando D. Pedro de Alcântara de Orleans e Bragança, filho primogênito da Princesa Isabel (e neto do nosso D. Pedro II), ex-Príncipe do Grão- Pará e na época Príncipe Imperial do Brasil, renunciou a seus direitos sucessórios, no exílio em Cannes (França), a 30 de outubro de 1908, com a perfeita aquiescência da Princesa Isabel (nesta época "De Jure" D. Isabel I Imperatriz do Brasil (e filha do nosso D. Pedro II), ele se utilizou da Lei Natural da Liberdade Humana. Renunciou porque quis "de livre e espontânea vontande". Os motivos da renúncia não interessam. O que interessa é o fato em si da renúncia, documento pleno de valor jurídico e político, reconhecido como tal por todas as cortes européias, por todas as famílias reais, reinantes ou não reinantes, por todas as publicações especializadas (especialmente a Gotha) e principalmente por todos os monarquistas brasileiros de então e de agora. Com a renúncia, realizada quando o Príncipe ainda era solteiro e sem filhos, os seus legítimos direitos passaram para seu irmão, Dom Luiz de Orleans e Bragança (neto do nosso D. Pedro II), o "Príncipe Perfeito", segundo a Lei Natural, segundo a Lei da Primogenitura (antiquíssima - veja-se no Antigo Testamento o caso de Esaú e Jacó) e também de acordo com a Constituição Imperial de 1824.Pela renúncia, D. Luiz (neto do nosso D. Pedro II) passou a ser o Príncipe Imperial do Brasil, pois a Imperatriz de Direito ainda era sua mãe a Princesa Isabel. D.Luiz casou-se no próprio ano de 1908 com a Princesa Da. Maria Pia de Bourbon das Duas-Sicílias (pertencente à família de nossa Imperatriz Da. Tereza Christina). Infelizmente, em consequência de doença adquirida nas trincheiras da 1a Grande Guerra, D. Luiz morreu cedo, em 1920, com apenas 42 anos de idade. Tivera, de seu consórcio com Da. Maria Pia três filhos: D. Pedro Henrique, D. Luiz Gastão e Da. Pia Maria (bisnetos do nosso D. Pedro II). Sua morte colocou D. Pedro Henrique como Príncipe Imperial do Brasil (pois a Princesa Isabel ainda vivia). No ano seguinte, 1921, falecia a Redentora e por sua morte, D. Pedro Henrique de Orleans e Bragança (bisneto do nosso D. Pedro II) tornou-se o Chefe da Casa Imperial do Brasil ("De Jure" D. Pedro III) incontestavelmente. Ocupou esta posição até seu passamento em 1981, reconhecido por todos os Monarquistas do Brasil e do mundo. Ele se casara em 19 de agosto 1937, no Castelo de Niphenburg (Munich) com Da. Maria Elisabeth de Wittelsbach, Princesa da Baviera, filha do Príncipe Francisco e neta do Rei Luiz III da Baviera. Deste consórcio D. Pedro Henrique tivera 12 filhos, a saber: D. Luiz Gastão, D. Eudes (renunciou); D. Bertrand (atual Príncipe Imperial do Brasil); Da. Isabel; D. Pedro de Alcântara (renunciou); D. Fernando Diniz (renunciou); D. Antônio João (casado com a Princesa Christine de Ligne), Da. Eleonora (casada com o Príncipe Michel de Ligne); D. Francisco (renunciou); D. Alberto (renunciou) ; Da. Maria Thereza (renunciou); e Da. Maria Gabriella. Destes, o primogênito o príncipe D. Luiz Gastão Maria José Pio de Orleans e Brangança (trineto do nosso D. Pedro II), é o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e herdeiro do Trono ("De Jure" D. Luiz I Imperador do Brasil), o único portanto que pode reunir em torno de si os brasileiros, no caso de uma Restauração Monárquica, pois possui os direitos dinásticos legítimos."
Diante dos comentários, são inegáveis, irrevogáveis e legais os direitos sucessórios que colocam o Senhor Dom Luiz de Orleans e Bragança, como de jure Dom Luiz I do Brasil, nosso Imperador, no caso da restauração.Dionatan da Silveira Cunha.
*para ver o quadro da árvore genealógica da Família Imperial, confira: http://www.educacional.com.br/reportagens/realezavirtual/entre.asp
**para acessar os comentários do Professor Otto Pereira, confira: http://www.ihp.org.br/colecoes/lib_ihp/docs/oasp20011007t.htm
Foto: Plebiscito de 1993 - arquivo pessoal
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